O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou ontem (28), por unanimidade, a possibilidade de realização de transmissões on-line, sem público, de shows em prol de campanhas durante a pandemia. O formato vinha sendo chamado de “livemício” e era defendido principalmente pela produtora Paula Lavigne, que pretendia organizar shows virtuais em homenagem a Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL.
OTribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou ontem (28), por unanimidade, a possibilidade de realização de transmissões on-line, sem público, de shows em prol de campanhas durante a pandemia. O formato vinha sendo chamado de “livemício” e era defendido principalmente pela produtora Paula Lavigne, que pretendia organizar shows virtuais em homenagem a Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL.
Ele foi acompanhado pelos outros seis integrantes do tribunal. “Por mais sensibilizado que eu tenha ficado a partir da leitura da consulta, sobretudo nesse contexto aflitivo da pandemia, me parece que a solução técnica dada pelo ministro Luis Felipe Salomão é acertada”, disse o ministro Tarcísio Vieira.
Defensores dos “livemícios” vinham afirmando que shows não remunerados não podiam ser enquadrados na lei de 2006, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que proibiu os showmícios.
O PSOL havia afirmado que, apesar disso, as características das eleições de 2020 gerariam dúvidas sobre as restrições “da proibição da participação não remunerada e espontânea dos artistas no pleito”.
“Uma live ou webinar dos candidatos com a participação de artistas não se caracteriza como showmícios ou, sequer, como um evento assemelhado: ambiente é virtual e é mais restrito ou menos ampla a participação, somente participando quem de modo espontâneo acessa o site ou plataforma digital”, dizia a consulta.
Além dos ministros, a área técnica do TSE e também o Ministério Público já haviam se manifestado em oposição à realização de lives eleitorais.
Fonte: diarioonline.com
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