Ontem, durante uma videoconferência da cúpula do G7, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, havia pedido às potências ocidentais para ajudar a Ucrânia com um “escudo antiaéreo”, após novos bombardeios russos.
O G7 (Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Japão) se comprometeu a empenhar todos os esforços para que “Vladimir Putin e os responsáveis respondam pelos últimos bombardeios” e lançou novas advertências a Moscou.
Ataques russos maciços lançados segunda e terça-feira (11) contra alvos civis em Kiev e Lviv (oeste), entre outras cidades ucranianas, deixaram ao menos 19 mortos e mais de uma centena de feridos. Os bombardeios também destruíram parcialmente infraestruturas energéticas do país.
Especialistas notam a ausência da aviação russa nesses bombardeios e evocam duas hipóteses: Moscou pode estar enfrentando dificuldades de manutenção de seus aviões de combate, devido ao impacto das sanções impostas pelos ocidentais, ou pode estar poupando os aviões para uma fase futura da guerra.
Em junho, o chanceler alemão, Olaf Scholz, havia prometido a Kiev a entrega dos sistemas Iris-T que, segundo ele, protegeria uma grande cidade dos ataques aéreos. Na segunda-feira 10), enquanto a Rússia promovia bombardeios com drones e mísseis em várias regiões da Ucrânia, a ministra alemã da Defesa, Christine Lambrecht, garantiu que o primeiro destes sistemas seria entregue em Kiev “nos próximos dias” e mais três no próximo ano.