Durante a entrevista, o tutor contou que no dia 20 de julho foi a São Paulo para um trabalho e 10 dias depois começou a apresentar os sintomas. Agora, as feridas já estão cicatrizadas e o jovem já saiu do período recomendado de isolamento.
Já o cão foi contaminado algum tempo depois. “Eu já estava no processo de cicatrização e fui dar um banho nele. Poucos dias depois vi o corpo dele cheio de bolinhas, como se fosse espinhas. Algumas vezes eu estava na sala e ele me lambia, mas não sabia que podia transmitir”, disse.
Inicialmente, o dono do cão não procurou atendimento veterinário, pois durante pesquisa viu que não havia a possibilidade de contágio para animais domésticos, mas soube do 1º caso na França e acionou a veterinária.
“Foram feitas duas coletas e as duas positivaram. A primeira foi na semana passada e a segunda no dia 23 deste mês”.
Tratamento
Para tratar a doença, o cachorro está fazendo o uso de um shampoo específico e medicamento corticoide. Os banhos devem ser dados de 5 em 5 dias.
O contato entre o cão e o dono é feito com uso de máscara e luvas para dar banho, colocar comida e limpar.
Além disso, o tutor envia fotos para a veterinária que acompanha o animal. No dia 5 de setembro, a médica irá realizar um atendimento presencial para verificar a situação do cachorro.