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Veja os critérios médicos para ter vaga em UTI durante pandemia

Com o aumento de pessoas na fila de espera por um leito em UTI (Unidades de Terapia Intensiva), médicos precisam tomar decisões drásticas. Por isso, associações médicas criaram, levando em conta diversos aspectos, como bioética e experiências internacionais, um protocolo ético e técnico para ajudar os profissionais de saúde na hora de decidir sobre internação de pacientes com covid-19 em leitos de UTI. Trata-se do Protocolo de Alocação de Recursos em Esgotamento Durante a Pandemia por covid-19, formulado a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) e a Abramede (Associação Brasileira de Medicina de Emergência).

Os critérios, segundo o documento das entidades, têm o objetivo de salvar o maior número possível de vidas e “salvar o maior número de anos/vida, ou seja, salvar o maior número de vidas que sejam também mais longas”.

Então, os critério levam em conta “a identificação de maior probabilidade de sobrevida inferior a um ano em decorrência da presença de comorbidades”, que pode ser feita “a partir da identificação de critérios clínico-laboratoriais associados à presença de doenças em estágio avançado”.

CRITÉRIOS 

1) Salvar mais vidas Como é feito? Usando o escore Sofa (Sequential Organ Failure Assessment), que avalia uma série de parâmetros de dados vitais. Quanto maior essa pontuação, menor a chance de sobreviver (vai de 1 a 4 pontos).

2) Salvar mais anos de vida Como é feito? Avaliando a presença de comorbidade grave com probabilidade de sobrevida inferior a um ano (caso isso ocorra, soma-se 3 pontos à conta).

3) Capacidade do paciente

Como é feito? Por meio da escala de performance funcional Ecog (Eastern Cooperative Oncologic Group). Nesse caso, o paciente é avaliado em uma escala que vai de “completamente ativo” até “completamente incapaz de realizar auto-cuidados básico” (vai de 0 a 4 pontos).

Em caso de empate de pontos, diz o protocolo proposto, deve ser usada a seguinte ordem de escolha:

1. Menor pontuação do Sofa

2. Julgamento clínico da equipe de triagem

Fonte: www.oliberal.com



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