Goiânia, a 1.423 quilômetros de Marabá, é uma das principais rotas do tráfico que deságua nesta região e é de lá que sai grande quantidade da droga que desembarca no sul e sudeste do Pará por meio de ônibus interestaduais, veículos de passeio e caminhões. A apreensão de 21 quilos de drogas neste final de semana reforçou essa informação, que é de conhecimento das autoridades.
Uma denúncia anônima levou a Polícia Militar até Luciano Genuíno De Sousa Filho. Ele foi preso no Terminal Rodoviário da Folha 32, Nova Marabá, na tarde de domingo (19). Em uma mala transportava três substâncias ilegais diferentes: maconha, crack e pasta base de cocaína.
Os policiais responsáveis pela prisão em flagrante informaram terem recebido, por volta das 16h30, a denúncia de que um homem seria o receptor de uma bagagem recheada de drogas na rodoviária. A guarnição passou a acompanhar a movimentação e, por volta das 18 horas, um ônibus que vinha de Goiânia parou no terminal.
A pessoa recebeu a encomenda e, em seguida, seguiu até o guichê de venda de passagens, onde foi abordada pelos militares. Ao ser submetido à revista, Luciano não teve como negar que estava transportando drogas. Na mala havia 18 tabletes grandes e 23 pequenos de maconha, um de crack e outro de pasta base de cocaína, pesando ao todo 21 quilos.
Luciano foi conduzido para a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, onde também foi apresentado o produto apreendido, este encaminhado para perícia criminal e posterior destruição. O preso foi autuado em flagrante por tráfico de drogas e conduzido nesta segunda-feira (20) para o Centro de Triagem Masculino de Marabá (CTMM). O caso já foi comunicado à 1ª Vara Criminal de Marabá, que tem como titular a juíza Renata Guerreiro Milhomem de Souza.
No ano passado, as forças policiais realizaram diversas operações que resultaram na apreensão de grandes quantidades de droga e prisão de ‘mulas’, pessoas contratadas apenas para fazer o transporte do material traficado, vindas de Goiânia. Cabe à Polícia Civil, agora, investigar quem trouxe o entorpecente até a cidade e para quem ele seria entregue. (Luciana Marschall)
Fonte: Correio de Carajás
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