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Violência no campo: Casal é morto após várias ocorrências

A violência no campo no sul e sudeste do Pará não dá trégua e mais duas vidas foram abatidas na região. Um casal de idosos foi encontrado morto no sítio “Mogno do Índio”, onde vivia, localizado no Projeto de Assentamento UXI, às margens da Vicinal São Sebastião, a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Itupiranga.  Com histórico de desentendimentos na região, Manoel Índio Arruda tinha 82 anos e a companheira, Maria da Luz Fernandes Silva, 60 anos.

Os corpos foram localizados na manhã de hoje, quarta-feira (26), mas o crime provavelmente ocorreu na noite de ontem, terça (25). Em entrevista concedida há pouco, o delegado Alexandre Nascimento, titular da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), da Polícia Civil, informou que vizinhos escutaram uma série de disparos de arma de fogo por volta das 20h30. Pela manhã, dois moradores do projeto de assentamento foram à residência e se depararam com as vítimas.

“Acionamos a perícia criminal e chegando ao local nos deparamos com ela caída no terraço, na área de entrada. Ele estava executado embaixo da cama. Pela análise preliminar acredita-se que ele teria tentado se esconder. Parte do corpo estava embaixo da cama, tórax e cabeça estavam para fora”, informou o delegado. Um detalhe chamou a atenção da Polícia Civil. “Ela estava com o cadeado da porteira na mão, o que dá a entender que ela abriu a porteira para uma pessoa conhecida”, acrescentou.

Segundo o delegado, Índio tinha um longo histórico de conflitos com outros moradores do projeto de assentamento. “Ele tinha alguns registros neste contexto, envolvendo problemas em relação à terra, por isso a investigação vai seguir pela Deca. Não sei determinar agora de cabeça o número de ocorrências, mas são procedimentos nos quais ele aparece como vítima e como autor de situações, inclusive alguns procedimentos já encaminhados à Justiça”, observou.

Um destes casos chegou a resultar na prisão de João Justiniano da Silva, o João Açaí, por agressão realizada contra Índio. Atualmente, ele está preso em Marabá, mas em decorrência de outro crime. “No caso, ele alegava que teria feito negócio envolvendo a compra de uma parte do lote e o Índio dizia que ele estava querendo mais do que tinha comprado. Chegaram a se agredir e o João do Açaí foi preso”.

DEPOIMENTOS

Algumas pessoas já prestaram depoimento hoje na Deca, em Marabá, e mais oitivas serão colhidas amanhã (27) e na sexta-feira (28). “Existia forte desentendimento da vítima com moradores da região e as oitivas já foram iniciadas no sentido de tentar elucidar o mais rapidamente o caso”. Vizinhos que ouviram os disparos relataram que estes eram sugestivos de uma arma de repetição, então provavelmente tenha sido utilizada pistola no duplo assassinato.

Uma das pessoas já ouvidas foi José Carvalho Ribeiro, lavrador de 61 anos, que tinha desentendimento com as vítimas. “Quando cheguei (no PA) ele era boa pessoa. Depois que comprei terra ele e ela ficaram implicando. Eu não encostava lá e ele não ia na minha casa”, comentou, acrescentando que já escapou de um disparo de arma de fogo efetuado por Índio.

“Ele tentou me matar uma vez, ele era complicado demais, cheio de problema, diz que tinha problema com outros vizinhos. Ele já atirou contra mim, mas não pegou”. Por fim, afirmou que estava em Itupiranga no momento do duplo homicídio e não sabe nada sobre o caso.

Manoel Sebastião Evangelista Silva, irmão de Maria da Luz, também confirmo ao Correio de Carajás, que o cunhado tinha desentendimentos com vizinhos na área. “Ele sempre vivia com confusão de vizinho por terra, mas não sabemos dizer qual foi o motivo porque não estava lá”, afirmou.

Manoel relatou que soube da morte da irmã e do cunhado apenas na tarde de hoje, quando um conhecido o procurou em Marabá perguntando se ele sabia do caso.  “Eu moro em Marabá, me avisaram agora à tarde. Aí me disseram que tinham matado eles ontem à noite. Perguntei como e me disseram que foi dentro da terra deles”, relatou.

Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, para onde os corpos foram removidos, realizando o reconhecimento. “Vim direto pro IML e quando cheguei procurei saber o que tinha acontecido. Disseram que ele provavelmente foi morto embaixo da cama e ela acho que quis enfrentar os caras e foi morta na porta”, lamentou. O casal vivia sozinho no sítio e possui uma filha que vive no Maranhão. Os corpos serão velados na Agrovila, na zona rural de Itupiranga, onde o casal possuía uma casa.  (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

A violência no campo no sul e sudeste do Pará não dá trégua e mais duas vidas foram abatidas na região. Um casal de idosos foi encontrado morto no sítio “Mogno do Índio”, onde vivia, localizado no Projeto de Assentamento UXI, às margens da Vicinal São Sebastião, a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Itupiranga.  Com histórico de desentendimentos na região, Manoel Índio Arruda tinha 82 anos e a companheira, Maria da Luz Fernandes Silva, 60 anos.

Os corpos foram localizados na manhã de hoje, quarta-feira (26), mas o crime provavelmente ocorreu na noite de ontem, terça (25). Em entrevista concedida há pouco, o delegado Alexandre Nascimento, titular da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), da Polícia Civil, informou que vizinhos escutaram uma série de disparos de arma de fogo por volta das 20h30. Pela manhã, dois moradores do projeto de assentamento foram à residência e se depararam com as vítimas.

“Acionamos a perícia criminal e chegando ao local nos deparamos com ela caída no terraço, na área de entrada. Ele estava executado embaixo da cama. Pela análise preliminar acredita-se que ele teria tentado se esconder. Parte do corpo estava embaixo da cama, tórax e cabeça estavam para fora”, informou o delegado. Um detalhe chamou a atenção da Polícia Civil. “Ela estava com o cadeado da porteira na mão, o que dá a entender que ela abriu a porteira para uma pessoa conhecida”, acrescentou.

Segundo o delegado, Índio tinha um longo histórico de conflitos com outros moradores do projeto de assentamento. “Ele tinha alguns registros neste contexto, envolvendo problemas em relação à terra, por isso a investigação vai seguir pela Deca. Não sei determinar agora de cabeça o número de ocorrências, mas são procedimentos nos quais ele aparece como vítima e como autor de situações, inclusive alguns procedimentos já encaminhados à Justiça”, observou.

Um destes casos chegou a resultar na prisão de João Justiniano da Silva, o João Açaí, por agressão realizada contra Índio. Atualmente, ele está preso em Marabá, mas em decorrência de outro crime. “No caso, ele alegava que teria feito negócio envolvendo a compra de uma parte do lote e o Índio dizia que ele estava querendo mais do que tinha comprado. Chegaram a se agredir e o João do Açaí foi preso”.

DEPOIMENTOS

Algumas pessoas já prestaram depoimento hoje na Deca, em Marabá, e mais oitivas serão colhidas amanhã (27) e na sexta-feira (28). “Existia forte desentendimento da vítima com moradores da região e as oitivas já foram iniciadas no sentido de tentar elucidar o mais rapidamente o caso”. Vizinhos que ouviram os disparos relataram que estes eram sugestivos de uma arma de repetição, então provavelmente tenha sido utilizada pistola no duplo assassinato.

Uma das pessoas já ouvidas foi José Carvalho Ribeiro, lavrador de 61 anos, que tinha desentendimento com as vítimas. “Quando cheguei (no PA) ele era boa pessoa. Depois que comprei terra ele e ela ficaram implicando. Eu não encostava lá e ele não ia na minha casa”, comentou, acrescentando que já escapou de um disparo de arma de fogo efetuado por Índio.

“Ele tentou me matar uma vez, ele era complicado demais, cheio de problema, diz que tinha problema com outros vizinhos. Ele já atirou contra mim, mas não pegou”. Por fim, afirmou que estava em Itupiranga no momento do duplo homicídio e não sabe nada sobre o caso.

Manoel Sebastião Evangelista Silva, irmão de Maria da Luz, também confirmo ao Correio de Carajás, que o cunhado tinha desentendimentos com vizinhos na área. “Ele sempre vivia com confusão de vizinho por terra, mas não sabemos dizer qual foi o motivo porque não estava lá”, afirmou.

Manoel relatou que soube da morte da irmã e do cunhado apenas na tarde de hoje, quando um conhecido o procurou em Marabá perguntando se ele sabia do caso.  “Eu moro em Marabá, me avisaram agora à tarde. Aí me disseram que tinham matado eles ontem à noite. Perguntei como e me disseram que foi dentro da terra deles”, relatou.

Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, para onde os corpos foram removidos, realizando o reconhecimento. “Vim direto pro IML e quando cheguei procurei saber o que tinha acontecido. Disseram que ele provavelmente foi morto embaixo da cama e ela acho que quis enfrentar os caras e foi morta na porta”, lamentou. O casal vivia sozinho no sítio e possui uma filha que vive no Maranhão. Os corpos serão velados na Agrovila, na zona rural de Itupiranga, onde o casal possuía uma casa.  (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

A violência no campo no sul e sudeste do Pará não dá trégua e mais duas vidas foram abatidas na região. Um casal de idosos foi encontrado morto no sítio “Mogno do Índio”, onde vivia, localizado no Projeto de Assentamento UXI, às margens da Vicinal São Sebastião, a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Itupiranga.  Com histórico de desentendimentos na região, Manoel Índio Arruda tinha 82 anos e a companheira, Maria da Luz Fernandes Silva, 60 anos.

Os corpos foram localizados na manhã de hoje, quarta-feira (26), mas o crime provavelmente ocorreu na noite de ontem, terça (25). Em entrevista concedida há pouco, o delegado Alexandre Nascimento, titular da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), da Polícia Civil, informou que vizinhos escutaram uma série de disparos de arma de fogo por volta das 20h30. Pela manhã, dois moradores do projeto de assentamento foram à residência e se depararam com as vítimas.

“Acionamos a perícia criminal e chegando ao local nos deparamos com ela caída no terraço, na área de entrada. Ele estava executado embaixo da cama. Pela análise preliminar acredita-se que ele teria tentado se esconder. Parte do corpo estava embaixo da cama, tórax e cabeça estavam para fora”, informou o delegado. Um detalhe chamou a atenção da Polícia Civil. “Ela estava com o cadeado da porteira na mão, o que dá a entender que ela abriu a porteira para uma pessoa conhecida”, acrescentou.

Segundo o delegado, Índio tinha um longo histórico de conflitos com outros moradores do projeto de assentamento. “Ele tinha alguns registros neste contexto, envolvendo problemas em relação à terra, por isso a investigação vai seguir pela Deca. Não sei determinar agora de cabeça o número de ocorrências, mas são procedimentos nos quais ele aparece como vítima e como autor de situações, inclusive alguns procedimentos já encaminhados à Justiça”, observou.

Um destes casos chegou a resultar na prisão de João Justiniano da Silva, o João Açaí, por agressão realizada contra Índio. Atualmente, ele está preso em Marabá, mas em decorrência de outro crime. “No caso, ele alegava que teria feito negócio envolvendo a compra de uma parte do lote e o Índio dizia que ele estava querendo mais do que tinha comprado. Chegaram a se agredir e o João do Açaí foi preso”.

DEPOIMENTOS

Algumas pessoas já prestaram depoimento hoje na Deca, em Marabá, e mais oitivas serão colhidas amanhã (27) e na sexta-feira (28). “Existia forte desentendimento da vítima com moradores da região e as oitivas já foram iniciadas no sentido de tentar elucidar o mais rapidamente o caso”. Vizinhos que ouviram os disparos relataram que estes eram sugestivos de uma arma de repetição, então provavelmente tenha sido utilizada pistola no duplo assassinato.

Uma das pessoas já ouvidas foi José Carvalho Ribeiro, lavrador de 61 anos, que tinha desentendimento com as vítimas. “Quando cheguei (no PA) ele era boa pessoa. Depois que comprei terra ele e ela ficaram implicando. Eu não encostava lá e ele não ia na minha casa”, comentou, acrescentando que já escapou de um disparo de arma de fogo efetuado por Índio.

“Ele tentou me matar uma vez, ele era complicado demais, cheio de problema, diz que tinha problema com outros vizinhos. Ele já atirou contra mim, mas não pegou”. Por fim, afirmou que estava em Itupiranga no momento do duplo homicídio e não sabe nada sobre o caso.

Manoel Sebastião Evangelista Silva, irmão de Maria da Luz, também confirmo ao Correio de Carajás, que o cunhado tinha desentendimentos com vizinhos na área. “Ele sempre vivia com confusão de vizinho por terra, mas não sabemos dizer qual foi o motivo porque não estava lá”, afirmou.

Manoel relatou que soube da morte da irmã e do cunhado apenas na tarde de hoje, quando um conhecido o procurou em Marabá perguntando se ele sabia do caso.  “Eu moro em Marabá, me avisaram agora à tarde. Aí me disseram que tinham matado eles ontem à noite. Perguntei como e me disseram que foi dentro da terra deles”, relatou.

Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, para onde os corpos foram removidos, realizando o reconhecimento. “Vim direto pro IML e quando cheguei procurei saber o que tinha acontecido. Disseram que ele provavelmente foi morto embaixo da cama e ela acho que quis enfrentar os caras e foi morta na porta”, lamentou. O casal vivia sozinho no sítio e possui uma filha que vive no Maranhão. Os corpos serão velados na Agrovila, na zona rural de Itupiranga, onde o casal possuía uma casa.  (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

A violência no campo no sul e sudeste do Pará não dá trégua e mais duas vidas foram abatidas na região. Um casal de idosos foi encontrado morto no sítio “Mogno do Índio”, onde vivia, localizado no Projeto de Assentamento UXI, às margens da Vicinal São Sebastião, a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Itupiranga.  Com histórico de desentendimentos na região, Manoel Índio Arruda tinha 82 anos e a companheira, Maria da Luz Fernandes Silva, 60 anos.

Os corpos foram localizados na manhã de hoje, quarta-feira (26), mas o crime provavelmente ocorreu na noite de ontem, terça (25). Em entrevista concedida há pouco, o delegado Alexandre Nascimento, titular da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), da Polícia Civil, informou que vizinhos escutaram uma série de disparos de arma de fogo por volta das 20h30. Pela manhã, dois moradores do projeto de assentamento foram à residência e se depararam com as vítimas.

“Acionamos a perícia criminal e chegando ao local nos deparamos com ela caída no terraço, na área de entrada. Ele estava executado embaixo da cama. Pela análise preliminar acredita-se que ele teria tentado se esconder. Parte do corpo estava embaixo da cama, tórax e cabeça estavam para fora”, informou o delegado. Um detalhe chamou a atenção da Polícia Civil. “Ela estava com o cadeado da porteira na mão, o que dá a entender que ela abriu a porteira para uma pessoa conhecida”, acrescentou.

Segundo o delegado, Índio tinha um longo histórico de conflitos com outros moradores do projeto de assentamento. “Ele tinha alguns registros neste contexto, envolvendo problemas em relação à terra, por isso a investigação vai seguir pela Deca. Não sei determinar agora de cabeça o número de ocorrências, mas são procedimentos nos quais ele aparece como vítima e como autor de situações, inclusive alguns procedimentos já encaminhados à Justiça”, observou.

Um destes casos chegou a resultar na prisão de João Justiniano da Silva, o João Açaí, por agressão realizada contra Índio. Atualmente, ele está preso em Marabá, mas em decorrência de outro crime. “No caso, ele alegava que teria feito negócio envolvendo a compra de uma parte do lote e o Índio dizia que ele estava querendo mais do que tinha comprado. Chegaram a se agredir e o João do Açaí foi preso”.

DEPOIMENTOS

Algumas pessoas já prestaram depoimento hoje na Deca, em Marabá, e mais oitivas serão colhidas amanhã (27) e na sexta-feira (28). “Existia forte desentendimento da vítima com moradores da região e as oitivas já foram iniciadas no sentido de tentar elucidar o mais rapidamente o caso”. Vizinhos que ouviram os disparos relataram que estes eram sugestivos de uma arma de repetição, então provavelmente tenha sido utilizada pistola no duplo assassinato.

Uma das pessoas já ouvidas foi José Carvalho Ribeiro, lavrador de 61 anos, que tinha desentendimento com as vítimas. “Quando cheguei (no PA) ele era boa pessoa. Depois que comprei terra ele e ela ficaram implicando. Eu não encostava lá e ele não ia na minha casa”, comentou, acrescentando que já escapou de um disparo de arma de fogo efetuado por Índio.

“Ele tentou me matar uma vez, ele era complicado demais, cheio de problema, diz que tinha problema com outros vizinhos. Ele já atirou contra mim, mas não pegou”. Por fim, afirmou que estava em Itupiranga no momento do duplo homicídio e não sabe nada sobre o caso.

Manoel Sebastião Evangelista Silva, irmão de Maria da Luz, também confirmo ao Correio de Carajás, que o cunhado tinha desentendimentos com vizinhos na área. “Ele sempre vivia com confusão de vizinho por terra, mas não sabemos dizer qual foi o motivo porque não estava lá”, afirmou.

Manoel relatou que soube da morte da irmã e do cunhado apenas na tarde de hoje, quando um conhecido o procurou em Marabá perguntando se ele sabia do caso.  “Eu moro em Marabá, me avisaram agora à tarde. Aí me disseram que tinham matado eles ontem à noite. Perguntei como e me disseram que foi dentro da terra deles”, relatou.

Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, para onde os corpos foram removidos, realizando o reconhecimento. “Vim direto pro IML e quando cheguei procurei saber o que tinha acontecido. Disseram que ele provavelmente foi morto embaixo da cama e ela acho que quis enfrentar os caras e foi morta na porta”, lamentou. O casal vivia sozinho no sítio e possui uma filha que vive no Maranhão. Os corpos serão velados na Agrovila, na zona rural de Itupiranga, onde o casal possuía uma casa.  (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

A violência no campo no sul e sudeste do Pará não dá trégua e mais duas vidas foram abatidas na região. Um casal de idosos foi encontrado morto no sítio “Mogno do Índio”, onde vivia, localizado no Projeto de Assentamento UXI, às margens da Vicinal São Sebastião, a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Itupiranga.  Com histórico de desentendimentos na região, Manoel Índio Arruda tinha 82 anos e a companheira, Maria da Luz Fernandes Silva, 60 anos.

Os corpos foram localizados na manhã de hoje, quarta-feira (26), mas o crime provavelmente ocorreu na noite de ontem, terça (25). Em entrevista concedida há pouco, o delegado Alexandre Nascimento, titular da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), da Polícia Civil, informou que vizinhos escutaram uma série de disparos de arma de fogo por volta das 20h30. Pela manhã, dois moradores do projeto de assentamento foram à residência e se depararam com as vítimas.

“Acionamos a perícia criminal e chegando ao local nos deparamos com ela caída no terraço, na área de entrada. Ele estava executado embaixo da cama. Pela análise preliminar acredita-se que ele teria tentado se esconder. Parte do corpo estava embaixo da cama, tórax e cabeça estavam para fora”, informou o delegado. Um detalhe chamou a atenção da Polícia Civil. “Ela estava com o cadeado da porteira na mão, o que dá a entender que ela abriu a porteira para uma pessoa conhecida”, acrescentou.

Segundo o delegado, Índio tinha um longo histórico de conflitos com outros moradores do projeto de assentamento. “Ele tinha alguns registros neste contexto, envolvendo problemas em relação à terra, por isso a investigação vai seguir pela Deca. Não sei determinar agora de cabeça o número de ocorrências, mas são procedimentos nos quais ele aparece como vítima e como autor de situações, inclusive alguns procedimentos já encaminhados à Justiça”, observou.

Um destes casos chegou a resultar na prisão de João Justiniano da Silva, o João Açaí, por agressão realizada contra Índio. Atualmente, ele está preso em Marabá, mas em decorrência de outro crime. “No caso, ele alegava que teria feito negócio envolvendo a compra de uma parte do lote e o Índio dizia que ele estava querendo mais do que tinha comprado. Chegaram a se agredir e o João do Açaí foi preso”.

DEPOIMENTOS

Algumas pessoas já prestaram depoimento hoje na Deca, em Marabá, e mais oitivas serão colhidas amanhã (27) e na sexta-feira (28). “Existia forte desentendimento da vítima com moradores da região e as oitivas já foram iniciadas no sentido de tentar elucidar o mais rapidamente o caso”. Vizinhos que ouviram os disparos relataram que estes eram sugestivos de uma arma de repetição, então provavelmente tenha sido utilizada pistola no duplo assassinato.

Uma das pessoas já ouvidas foi José Carvalho Ribeiro, lavrador de 61 anos, que tinha desentendimento com as vítimas. “Quando cheguei (no PA) ele era boa pessoa. Depois que comprei terra ele e ela ficaram implicando. Eu não encostava lá e ele não ia na minha casa”, comentou, acrescentando que já escapou de um disparo de arma de fogo efetuado por Índio.

“Ele tentou me matar uma vez, ele era complicado demais, cheio de problema, diz que tinha problema com outros vizinhos. Ele já atirou contra mim, mas não pegou”. Por fim, afirmou que estava em Itupiranga no momento do duplo homicídio e não sabe nada sobre o caso.

Manoel Sebastião Evangelista Silva, irmão de Maria da Luz, também confirmo ao Correio de Carajás, que o cunhado tinha desentendimentos com vizinhos na área. “Ele sempre vivia com confusão de vizinho por terra, mas não sabemos dizer qual foi o motivo porque não estava lá”, afirmou.

Manoel relatou que soube da morte da irmã e do cunhado apenas na tarde de hoje, quando um conhecido o procurou em Marabá perguntando se ele sabia do caso.  “Eu moro em Marabá, me avisaram agora à tarde. Aí me disseram que tinham matado eles ontem à noite. Perguntei como e me disseram que foi dentro da terra deles”, relatou.

Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, para onde os corpos foram removidos, realizando o reconhecimento. “Vim direto pro IML e quando cheguei procurei saber o que tinha acontecido. Disseram que ele provavelmente foi morto embaixo da cama e ela acho que quis enfrentar os caras e foi morta na porta”, lamentou. O casal vivia sozinho no sítio e possui uma filha que vive no Maranhão. Os corpos serão velados na Agrovila, na zona rural de Itupiranga, onde o casal possuía uma casa.  (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

A violência no campo no sul e sudeste do Pará não dá trégua e mais duas vidas foram abatidas na região. Um casal de idosos foi encontrado morto no sítio “Mogno do Índio”, onde vivia, localizado no Projeto de Assentamento UXI, às margens da Vicinal São Sebastião, a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Itupiranga.  Com histórico de desentendimentos na região, Manoel Índio Arruda tinha 82 anos e a companheira, Maria da Luz Fernandes Silva, 60 anos.

Os corpos foram localizados na manhã de hoje, quarta-feira (26), mas o crime provavelmente ocorreu na noite de ontem, terça (25). Em entrevista concedida há pouco, o delegado Alexandre Nascimento, titular da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), da Polícia Civil, informou que vizinhos escutaram uma série de disparos de arma de fogo por volta das 20h30. Pela manhã, dois moradores do projeto de assentamento foram à residência e se depararam com as vítimas.

“Acionamos a perícia criminal e chegando ao local nos deparamos com ela caída no terraço, na área de entrada. Ele estava executado embaixo da cama. Pela análise preliminar acredita-se que ele teria tentado se esconder. Parte do corpo estava embaixo da cama, tórax e cabeça estavam para fora”, informou o delegado. Um detalhe chamou a atenção da Polícia Civil. “Ela estava com o cadeado da porteira na mão, o que dá a entender que ela abriu a porteira para uma pessoa conhecida”, acrescentou.

Segundo o delegado, Índio tinha um longo histórico de conflitos com outros moradores do projeto de assentamento. “Ele tinha alguns registros neste contexto, envolvendo problemas em relação à terra, por isso a investigação vai seguir pela Deca. Não sei determinar agora de cabeça o número de ocorrências, mas são procedimentos nos quais ele aparece como vítima e como autor de situações, inclusive alguns procedimentos já encaminhados à Justiça”, observou.

Um destes casos chegou a resultar na prisão de João Justiniano da Silva, o João Açaí, por agressão realizada contra Índio. Atualmente, ele está preso em Marabá, mas em decorrência de outro crime. “No caso, ele alegava que teria feito negócio envolvendo a compra de uma parte do lote e o Índio dizia que ele estava querendo mais do que tinha comprado. Chegaram a se agredir e o João do Açaí foi preso”.

DEPOIMENTOS

Algumas pessoas já prestaram depoimento hoje na Deca, em Marabá, e mais oitivas serão colhidas amanhã (27) e na sexta-feira (28). “Existia forte desentendimento da vítima com moradores da região e as oitivas já foram iniciadas no sentido de tentar elucidar o mais rapidamente o caso”. Vizinhos que ouviram os disparos relataram que estes eram sugestivos de uma arma de repetição, então provavelmente tenha sido utilizada pistola no duplo assassinato.

Uma das pessoas já ouvidas foi José Carvalho Ribeiro, lavrador de 61 anos, que tinha desentendimento com as vítimas. “Quando cheguei (no PA) ele era boa pessoa. Depois que comprei terra ele e ela ficaram implicando. Eu não encostava lá e ele não ia na minha casa”, comentou, acrescentando que já escapou de um disparo de arma de fogo efetuado por Índio.

“Ele tentou me matar uma vez, ele era complicado demais, cheio de problema, diz que tinha problema com outros vizinhos. Ele já atirou contra mim, mas não pegou”. Por fim, afirmou que estava em Itupiranga no momento do duplo homicídio e não sabe nada sobre o caso.

Manoel Sebastião Evangelista Silva, irmão de Maria da Luz, também confirmo ao Correio de Carajás, que o cunhado tinha desentendimentos com vizinhos na área. “Ele sempre vivia com confusão de vizinho por terra, mas não sabemos dizer qual foi o motivo porque não estava lá”, afirmou.

Manoel relatou que soube da morte da irmã e do cunhado apenas na tarde de hoje, quando um conhecido o procurou em Marabá perguntando se ele sabia do caso.  “Eu moro em Marabá, me avisaram agora à tarde. Aí me disseram que tinham matado eles ontem à noite. Perguntei como e me disseram que foi dentro da terra deles”, relatou.

Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, para onde os corpos foram removidos, realizando o reconhecimento. “Vim direto pro IML e quando cheguei procurei saber o que tinha acontecido. Disseram que ele provavelmente foi morto embaixo da cama e ela acho que quis enfrentar os caras e foi morta na porta”, lamentou. O casal vivia sozinho no sítio e possui uma filha que vive no Maranhão. Os corpos serão velados na Agrovila, na zona rural de Itupiranga, onde o casal possuía uma casa.  (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

A violência no campo no sul e sudeste do Pará não dá trégua e mais duas vidas foram abatidas na região. Um casal de idosos foi encontrado morto no sítio “Mogno do Índio”, onde vivia, localizado no Projeto de Assentamento UXI, às margens da Vicinal São Sebastião, a aproximadamente 30 quilômetros do centro de Itupiranga.  Com histórico de desentendimentos na região, Manoel Índio Arruda tinha 82 anos e a companheira, Maria da Luz Fernandes Silva, 60 anos.

Os corpos foram localizados na manhã de hoje, quarta-feira (26), mas o crime provavelmente ocorreu na noite de ontem, terça (25). Em entrevista concedida há pouco, o delegado Alexandre Nascimento, titular da Delegacia Especializada em Conflitos Agrários (Deca), da Polícia Civil, informou que vizinhos escutaram uma série de disparos de arma de fogo por volta das 20h30. Pela manhã, dois moradores do projeto de assentamento foram à residência e se depararam com as vítimas.

“Acionamos a perícia criminal e chegando ao local nos deparamos com ela caída no terraço, na área de entrada. Ele estava executado embaixo da cama. Pela análise preliminar acredita-se que ele teria tentado se esconder. Parte do corpo estava embaixo da cama, tórax e cabeça estavam para fora”, informou o delegado. Um detalhe chamou a atenção da Polícia Civil. “Ela estava com o cadeado da porteira na mão, o que dá a entender que ela abriu a porteira para uma pessoa conhecida”, acrescentou.

Segundo o delegado, Índio tinha um longo histórico de conflitos com outros moradores do projeto de assentamento. “Ele tinha alguns registros neste contexto, envolvendo problemas em relação à terra, por isso a investigação vai seguir pela Deca. Não sei determinar agora de cabeça o número de ocorrências, mas são procedimentos nos quais ele aparece como vítima e como autor de situações, inclusive alguns procedimentos já encaminhados à Justiça”, observou.

Um destes casos chegou a resultar na prisão de João Justiniano da Silva, o João Açaí, por agressão realizada contra Índio. Atualmente, ele está preso em Marabá, mas em decorrência de outro crime. “No caso, ele alegava que teria feito negócio envolvendo a compra de uma parte do lote e o Índio dizia que ele estava querendo mais do que tinha comprado. Chegaram a se agredir e o João do Açaí foi preso”.

DEPOIMENTOS

Algumas pessoas já prestaram depoimento hoje na Deca, em Marabá, e mais oitivas serão colhidas amanhã (27) e na sexta-feira (28). “Existia forte desentendimento da vítima com moradores da região e as oitivas já foram iniciadas no sentido de tentar elucidar o mais rapidamente o caso”. Vizinhos que ouviram os disparos relataram que estes eram sugestivos de uma arma de repetição, então provavelmente tenha sido utilizada pistola no duplo assassinato.

Uma das pessoas já ouvidas foi José Carvalho Ribeiro, lavrador de 61 anos, que tinha desentendimento com as vítimas. “Quando cheguei (no PA) ele era boa pessoa. Depois que comprei terra ele e ela ficaram implicando. Eu não encostava lá e ele não ia na minha casa”, comentou, acrescentando que já escapou de um disparo de arma de fogo efetuado por Índio.

“Ele tentou me matar uma vez, ele era complicado demais, cheio de problema, diz que tinha problema com outros vizinhos. Ele já atirou contra mim, mas não pegou”. Por fim, afirmou que estava em Itupiranga no momento do duplo homicídio e não sabe nada sobre o caso.

Manoel Sebastião Evangelista Silva, irmão de Maria da Luz, também confirmo ao Correio de Carajás, que o cunhado tinha desentendimentos com vizinhos na área. “Ele sempre vivia com confusão de vizinho por terra, mas não sabemos dizer qual foi o motivo porque não estava lá”, afirmou.

Manoel relatou que soube da morte da irmã e do cunhado apenas na tarde de hoje, quando um conhecido o procurou em Marabá perguntando se ele sabia do caso.  “Eu moro em Marabá, me avisaram agora à tarde. Aí me disseram que tinham matado eles ontem à noite. Perguntei como e me disseram que foi dentro da terra deles”, relatou.

Ele esteve no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, para onde os corpos foram removidos, realizando o reconhecimento. “Vim direto pro IML e quando cheguei procurei saber o que tinha acontecido. Disseram que ele provavelmente foi morto embaixo da cama e ela acho que quis enfrentar os caras e foi morta na porta”, lamentou. O casal vivia sozinho no sítio e possui uma filha que vive no Maranhão. Os corpos serão velados na Agrovila, na zona rural de Itupiranga, onde o casal possuía uma casa.  (Luciana Marschall com informações de Evangelista Rocha)

Fonte: Correio de Carajás



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