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Virada Esportiva vai reunir 40 modalidades em Marabá

Nos dias 1º e 2 de julho vai acontecer a primeira Virada Esportiva de Marabá, um evento que está sendo organizado pela AMESP (Associação Marabaense de Esportes), que por sua vez congrega mais de 40 modalidades esportivas. O evento está previsto para acontecer na arena Stop Todde, na Folha 29, Nova Marabá, com entrada franqueada a dois quilos de alimentos não perecíveis.

Representantes da AMESP estão percorrendo vários setores público e privado para pedir apoio para realização da Virada Esportiva. Eles estiveram, por exemplo, na Câmara Municipal de Marabá, onde reuniram-se com membros da Comissão de Esportes.

Mais do que isso, saíram de lá entusiasmados com a promessa de realização, ainda este mês, de uma Audiência Pública para discutir os investimentos e apoio público em prol das práticas esportivas como forma de minimizar os casos de violência urbana que têm colocado Marabá entre os líderes de violência entre os jovens no cenário nacional.

Os vereadores Nonato Dourado, Cabo Rodrigo e Marcelo Alves ouviram os clamores dos representantes de cada modalidade e reconheceram que é preciso que o poder público dialogue mais com o setor, não incentivando apenas o futebol.

Heriomar Pereira, diretor da AMESP, foi um dos interlocutores da reunião e disse que é preciso que o Legislativo e Executivo abracem a causa do esporte para que as pessoas tenham melhor qualidade de vida e, ao mesmo tempo, os jovens não acabem se envolvendo com a criminalidade.

Heriomar sugeriu criar o Conselho Municipal de Esportes, que não existe, além do Fundo Municipal de Esportes. Contou que para judocas participarem de uma competição, precisa ir para semáforo mendigar dinheiro.

Nonato Dourado reconheceu que em Marabá não há políticas direcionadas ao esporte e que a Secretaria só funciona no papel, não na prática. Para ele, é preciso que seja elaborado um projeto macro, sem caráter individual, mas coletivo, envolvendo todas as modalidades.

Wecsley Clemente de Souza, membro da AMESP, disse que skatistas perderam o local de praticar a modalidade na Praça Monsenhor Baltazar, na Folha 16. Há seis anos criou a associação, que está registrada, legalizada, mas eles vêm pedindo a reformulação da pista de skate, tendo apresentado o projeto à Secretaria de Urbanismo. “Não fizeram nada no ano passado. O novo secretário de Desporto disse que foi aceito, orçado e será realizada licitação para que o espaço seja reformulado”, destaca.

Marcelo Alves, também receptivo à causa dos desportistas, sugeriu a realização de uma audiência pública envolvendo vários atores da comunidade local para que se discuta de forma ampla as demandas de cada modalidade e para que as escolas sejam abertas aos finais de semana para práticas esportivas.

Fonte: Correio de Carajás



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